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Ultima Atualização março 27, 2025

O que fazer se sua carga for barrada na alfândega?

Descubra as principais razões para a retenção de cargas na alfândega e saiba como liberar sua mercadoria rapidamente. Evite atrasos e custos extras com nossas dicas!

Índice

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Importar mercadorias é uma estratégia eficaz para reduzir custos, diversificar produtos e ampliar a competitividade no mercado.

No entanto, o processo de importação exige atenção a uma série de normas e regulamentações, e um dos desafios mais comuns enfrentados por importadores é a retenção de cargas na alfândega.

Quando uma mercadoria fica retida, os impactos podem ser significativos: custos adicionais, atrasos na entrega e até mesmo a impossibilidade de liberar os produtos.

Para evitar esse tipo de situação, é essencial entender os principais motivos que levam à retenção, conhecer os procedimentos para liberar a carga e, principalmente, contar com o suporte de uma assessoria especializada.

Confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre cargas retidas e como garantir um processo seguro.

Por que uma carga pode ser barrada na alfândega?

A retenção de cargas na alfândega pode ocorrer por diversos motivos, e compreender as principais causas desse problema é essencial para evitar contratempos no processo de importação. Entre os fatores mais comuns que levam à retenção, destacam-se alguns.

1. Erro na documentação

Toda importação exige um conjunto de documentos que comprovam a origem, o valor e a natureza da mercadoria. Faturas comerciais incompletas, divergências entre a nota fiscal e o conhecimento de embarque, erros na descrição do produto ou falhas no preenchimento de formulários podem levar a questionamentos por parte da alfândega. Se houver qualquer inconsistência, a carga pode ser retida até que as informações sejam corrigidas e validadas.

2. Classificação fiscal incorreta

Cada mercadoria importada deve ser classificada corretamente de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Um código NCM inadequado pode resultar no cálculo incorreto de impostos, levando a questionamentos da Receita Federal. Caso o erro seja identificado, a carga pode ser retida para reavaliação, e o importador pode precisar pagar multas ou até reclassificar a mercadoria antes da liberação.

3. Problemas com licenças e autorizações

Determinadas mercadorias exigem licenças especiais para importação, como produtos sujeitos à regulamentação da Anvisa, do Ministério da Agricultura (MAPA) ou do Inmetro. Se a carga for embarcada sem a devida autorização, ela pode ser automaticamente bloqueada na alfândega. A regularização pode demandar tempo e custos adicionais, além do risco de que a mercadoria não seja liberada.

4. Indícios de subfaturamento

A Receita Federal possui mecanismos para identificar tentativas de subfaturamento, ou seja, quando o importador declara um valor abaixo do real para reduzir impostos. Se houver suspeita de que o valor da carga foi subestimado, a alfândega pode reter os produtos e exigir documentos adicionais para comprovar a veracidade da transação. Em casos confirmados, o importador pode ser penalizado com multas severas e reavaliação tributária.

5. Fiscalização aleatória

Mesmo que toda a documentação esteja correta e os impostos devidamente pagos, algumas cargas são selecionadas para inspeção detalhada. Esse procedimento faz parte do controle aduaneiro e pode envolver a abertura dos volumes para conferência física. Apesar de não indicar necessariamente um problema, a fiscalização pode gerar atrasos na liberação da carga, impactando o cronograma de entrega.

Como liberar sua carga da alfândega?

1. Verifique o motivo da retenção

Antes de tomar qualquer providência, é essencial entender o motivo pelo qual sua carga foi barrada. Acesse o sistema da Receita Federal ou entre em contato com seu despachante aduaneiro para obter informações detalhadas. Em alguns casos, a retenção pode ser um procedimento de rotina, enquanto em outros pode exigir ações corretivas.

2. Corrija a documentação

Se a retenção ocorreu por erro documental, providencie as correções o mais rápido possível. Revise os dados da fatura comercial, packing list, conhecimento de embarque e outros documentos exigidos. Pequenos erros, como descrições imprecisas ou divergências entre documentos, podem ser suficientes para barrar a carga. Após a correção, reenvie os documentos ao órgão responsável.

3. Apresente justificativas e comprovações

Caso a Receita Federal suspeite de subfaturamento, origem duvidosa da mercadoria ou qualquer outra irregularidade, será necessário apresentar justificativas formais. Reúna e envie documentos que comprovem a veracidade da transação, como contratos de compra, comprovantes de pagamento e registros de negociação com o fornecedor. Ter um histórico detalhado da operação pode agilizar o processo de liberação.

4. Pague eventuais multas e tributos adicionais

Se a retenção resultar na aplicação de multas ou impostos complementares, providencie o pagamento dentro do prazo estipulado para evitar mais atrasos. A regularização financeira é um passo crucial para a liberação da carga. O não pagamento pode levar até mesmo à perda da mercadoria, que pode ser leiloada ou devolvida ao país de origem.

5. Aguarde a inspeção alfandegária

Se sua carga foi selecionada para inspeção física, é necessário aguardar o processo de conferência. Esse procedimento pode envolver a abertura dos volumes para verificação do conteúdo e análise por órgãos reguladores, como Anvisa, MAPA ou Inmetro. O tempo de espera varia conforme o tipo de mercadoria e a demanda da alfândega no momento.

Dica Extra: Antecipe-se para evitar problemas

A melhor forma de evitar que sua carga fique retida é planejar sua importação com antecedência e contar com profissionais experientes no processo aduaneiro. Uma assessoria especializada pode revisar sua documentação, garantir a conformidade fiscal e reduzir significativamente o risco de retenção, tornando a importação mais segura e eficiente.

Quanto tempo pode durar a retenção na alfândega?

O tempo de retenção da carga na alfândega pode variar significativamente dependendo do motivo da retenção, da complexidade do caso e da eficiência na resolução do problema. Além disso, fatores como a demanda do porto ou aeroporto, feriados e até mesmo greves em órgãos reguladores podem impactar os prazos.

Abaixo estão os principais cenários que influenciam o tempo de liberação da carga:

  • Erros simples: Quando a retenção ocorre por pequenos equívocos documentais, como informações divergentes entre fatura comercial e conhecimento de embarque, a correção pode ser feita rapidamente. Se os documentos forem ajustados e reenviados de forma ágil, a liberação pode acontecer em poucos dias úteis. No entanto, se houver necessidade de novas análises pelos fiscais aduaneiros, o prazo pode se estender.
  • Verificação de valores: Se a Receita Federal suspeitar de subfaturamento, pode solicitar uma auditoria detalhada para comprovar o valor real da mercadoria. Esse processo envolve a análise de contratos, comprovantes de pagamento e histórico de transações com o fornecedor. Dependendo da complexidade, a auditoria pode levar semanas, e enquanto não houver uma decisão final, a carga permanecerá retida.
  • Análise sanitária: Produtos que exigem fiscalização de órgãos reguladores, como Anvisa, MAPA ou Inmetro, podem ter tempos de retenção mais longos. O prazo depende do tipo de mercadoria e da quantidade de processos em andamento. Exames laboratoriais, inspeção de embalagens e testes de conformidade podem levar dias ou até meses, principalmente se houver pendências documentais ou necessidade de ajustes na certificação.
  • Inspeção aleatória: Algumas cargas são selecionadas para conferência física mesmo sem erros aparentes. Esse tipo de fiscalização faz parte do controle aduaneiro e pode incluir a abertura dos volumes para verificação da mercadoria. Normalmente, essas inspeções são resolvidas em até 10 dias úteis, mas em períodos de alto fluxo, como final de ano e datas comerciais importantes, pode haver atrasos devido à demanda.

Outros fatores externos, como congestionamento nos terminais alfandegários, mudanças nas regulamentações ou pedidos adicionais de esclarecimento por parte das autoridades, também podem influenciar no prazo de liberação.

O impacto dos atrasos e como evitá-los

Quando a carga fica retida, os prejuízos vão além do tempo perdido:

  • Custos extras: A demora na liberação pode gerar taxas adicionais de armazenagem nos portos, aeroportos ou terminais alfandegários. Dependendo do tempo de retenção, esses custos podem tornar a importação inviável ou reduzir significativamente a margem de lucro.
  • Desabastecimento: Empresas que dependem de mercadorias importadas para manter seus estoques podem sofrer grandes prejuízos financeiros. A falta de produtos pode comprometer a produção, gerar atrasos em entregas e até resultar na perda de clientes para a concorrência.
  • Imagem da empresa: Atrasos recorrentes em pedidos podem prejudicar a credibilidade do importador no mercado. Clientes e parceiros comerciais podem perder a confiança na capacidade da empresa de cumprir prazos, o que pode afetar negociações futuras e até limitar oportunidades de crescimento.

Para evitar esse tipo de problema:

  • Revise toda a documentação antes do embarque: Erros em faturas comerciais, packing list, conhecimento de embarque e licenças podem ser motivo para retenção. Uma revisão detalhada evita retrabalho e problemas alfandegários.
  • Utilize um despachante aduaneiro experiente: Profissionais especializados conhecem os trâmites e podem antecipar exigências, evitando retenções desnecessárias. Um bom despachante também agiliza o processo de desembaraço.
  • Mantenha os pagamentos em dia para evitar pendências fiscais: Tributos e taxas aduaneiras devem ser quitados corretamente para evitar multas e bloqueios na liberação da carga.
  • Consulte previamente se sua mercadoria exige licenças especiais: Produtos regulamentados por órgãos como Anvisa, MAPA e Inmetro devem ter suas licenças aprovadas antes da importação. Sem isso, a carga pode ser bloqueada e até devolvida ao país de origem.
  • Faça a classificação fiscal correta da mercadoria: O código NCM incorreto pode gerar problemas tributários, além de retenção para reclassificação. Verifique com um especialista a categoria correta para evitar penalizações.

Por que contar com uma assessoria de importação?

Uma assessoria especializada pode evitar que sua carga fique retida, garantindo um processo de importação seguro e eficiente:

  • Análise documental prévia: Uma revisão minuciosa de toda a documentação antes do embarque evita erros e inconsistências que poderiam resultar na retenção da carga.
  • Classificação fiscal precisa: A correta definição do código NCM reduz o risco de problemas tributários, garantindo que a carga seja enquadrada na alíquota de impostos adequada e evitando reclassificações ou multas.
  • Acompanhamento da carga: Monitoramento contínuo desde a origem até a chegada ao destino, permitindo a identificação e a resolução de imprevistos de forma rápida e eficiente.
  • Gestão de licenças e autorizações: Verificação e obtenção de todas as licenças necessárias junto a órgãos reguladores, garantindo que sua mercadoria esteja em conformidade com as exigências legais.
  • Redução de custos: Ao evitar multas, taxas inesperadas e despesas com armazenagem por atrasos, a assessoria contribui para um processo de importação mais econômico e previsível.

Conclusão

A retenção de cargas na alfândega pode causar atrasos, custos extras e até prejuízos financeiros significativos para os importadores. No entanto, com um planejamento estratégico, conhecimento das exigências aduaneiras e o suporte de uma assessoria especializada, é possível evitar esse problema e garantir que suas mercadorias sejam liberadas sem complicações.

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